segunda-feira, 11 de maio de 2009

Fábrica de celulose na Figueira da Foz



A fábrica de celulose Soporcel, situada na Leirosa, apresenta alguns riscos para o ambiente envolvente. É de reparar, no entanto, que investe simultaneamente no aproveitamento de energias e programas de acção ambiental. Eis o mecanismo de funcionamento das suas caldeiras:



  1. A fábrica produz, anualmente, 770 mil toneladas de papel e 555 mil toneladas de pasta e sulfato de eucalipto.
  2. 74% da matéria prima utilizada no fabrico de pasta de papel provém de plantações de eucalipto, nomeadamente do concelho da Figueira da Foz. O plantio excessivo desta árvore seca poços e compromete a fertilidades dos solos.
  3. Os odores libertados por estas fábricas devem-se aos vapores ricos em sulfato libertados pelas suas chaminés.
  4. As chaminés possuem um filtro que impede a libertação das cinzas na atmosfera e permite a sua deposição no aterro sanitário.
  5. Os efluentes líquidos resultantes do branqueamento do papel (contendo água oxigenada e cloro) e de outros processos químicos são libertados no mar. Os resíduos sólidos são depositados no aterro sanitário da zona.
  6. Os processos energéticos e produtivos da fábrica demandam grandes quantidades de água doce.
  7. Apesar de utilizar fuel óleo, uma fábrica de celulose é auto-suficiente em termos energéticos.

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